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Rev. polis psique ; 7(1): 149-166, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-836400

ABSTRACT

A escritura, por um lado, contempla o dono das mãos que rabiscam, num prazer irresistível que toma aquele que escreve de si para si; por outro, segue, ganha asas e voa, percorre rumos ignorantes da existência de porto seguro, assumindo desvios, num destino errante. O que acomete nosso pensamento, como tema improrrogável, poderia ser traduzido em termos como individualismo e autocontemplação; também destinos errantes e desvios. Não se trata simplesmente da solidão da escrita, mas de um olhar autorreferido, encerrado, enviesado apenas por si mesmo. De modo semelhante, não se trata simplesmente da diversidade de modos de olhar, representar e entender os signos, mas de uma potência de múltiplos destinos e sentidos do que é escrito. Com inspiração no filme Into the wild, propõe-se um pensamento acerca da produção escrita.


Scripture, on one hand, includes the owner of the hands that draw, an irresistible pleasure that takes himself; on the other hand, takes wings and flies, travels ignoring directions, taking detours, a wandering destination. We are affected, as an unextended theme today could be translated into terms like individualism and self-contemplation; also wandering destinations and detours. It is not just the writing solitude, but a selfreported look, closed, based only by yourself. Similarly, it is not simply the diversity of ways of looking, representing and understanding the signs, but multiple destinations and senses of what is written. Inspired by the movie Into the wild, it is proposed a thought about writing production. Inspired by the movie Into the wild, it is proposed a reflection about written creation.


La escritura, por una parte, incluye al dueño de las manos que hacen garabatos, un placer irresistible que atrapa a aquél que escribe de sí mismo para sí mismo; por otra parte, le sigue, gana alas y vuela, recorre rumbos ignorantes de la existencia de refugio seguro, tomando desvíos, en un destino errante. Lo que afecta a nuestro pensamiento, como tema no prorrogable, podría traducirse a términos como individualismo y autocontemplación; también destinos errantes y desvíos. No es sólo la soledad de lo escrito, sino una mirada subjetiva / introspectiva, cerrada, sesgada solo por sí misma. Del mismo modo, no se trata simplemente de la diversidad de formas de ver, representar y entender las señales, sino la potencia de los múltiples destinos y sentidos de lo que está escrito. Inspirado en la película Into the wild, se propone una reflexión sobre la producción escrita.


Subject(s)
Authorship , Literature , Loneliness
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